A audiência de conciliação entre a cantora Jojo Todynho e representantes do Partido dos Trabalhadores (PT), realizada nesta quinta-feira (18) na 28ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, terminou sem entendimento.
O processo teve início após declarações de Jojo em uma entrevista, quando afirmou ter recebido a oferta de R$ 1,5 milhão para apoiar a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República em 2022. Segundo a artista, a proposta foi recusada, mas, na ocasião, também disse acreditar que outros artistas teriam recebido valores semelhantes para manifestar apoio ao petista.
O PT acionou a Justiça alegando que a fala configurava crime contra a legenda. Como parte de um possível acordo, a defesa do partido pediu que Jojo gravasse um vídeo de retratação, com publicação e fixação obrigatória em suas redes sociais pelo prazo de 30 dias. A funkeira, no entanto, não aceitou.
Diante da negativa, o Ministério Público solicitou vista do processo e um novo prazo será aberto para que Jojo apresente sua defesa formal. A cantora compareceu à audiência acompanhada de três advogados, enquanto o PT foi representado por apenas um.
As declarações que originaram a polêmica foram feitas durante participação da artista no podcast Brasil Paralelo. À época, a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, negou as acusações feitas pela cantora.
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Informações Igor Gadelha – Metrópoles
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