
Uma convocação de greve nacional de caminhoneiros está marcada para esta quinta-feira (4/12), articulada por lideranças como o ex-desembargador Sebastião Coelho e Chicão Caminhoneiro, da União Brasileira dos Caminhoneiros (UBC). O grupo afirma ter protocolado junto à Presidência da República um pedido de respaldo jurídico para a paralisação, que vem sendo organizada principalmente por meio de redes sociais e grupos regionais.

Entre as principais reivindicações apresentadas estão estabilidade contratual para autônomos, revisão do marco legal do transporte de cargas, cumprimento das leis de frete, aposentadoria especial após 25 anos de atividade, além de demandas por refinanciamento de dívidas e melhorias nas condições das rodovias.
Apesar da mobilização, o setor está dividido. A Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) declarou não reconhecer a convocação, afirmando não ter sido comunicada oficialmente.

Diante desse cenário, analistas avaliam que a paralisação pode gerar impactos no abastecimento caso ganhe força, incluindo possíveis aumentos nos preços de combustíveis e atrasos na entrega de mercadorias às vésperas do fim de ano. No entanto, a falta de unanimidade entre sindicatos e a ausência de confirmação de adesão em massa mantêm o panorama incerto. A greve está formalizada por seus organizadores, mas sua dimensão real ainda é imprevisível.


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