
A saída de Carine Carvalho do Hospital de Cuidados Paliativos, nesta terça-feira (2), marca o capítulo mais esperado desde a noite em que a líder religiosa foi baleada na cabeça dentro do carro da família, no bairro da Engomadeira, em Salvador. A pastora havia recebido alta médica na segunda (1º), encerrando um longo período de recuperação após sobreviver a um ataque que chocou a comunidade evangélica e moradores da capital.

O crime ocorreu em 5 de julho, quando Carine, o companheiro e os filhos retornavam de um evento gospel na companhia de um morador da Boca do Rio. Ao chegar na Engomadeira para deixar o convidado, o pastor que dirigia percebeu homens armados, se identificou com a Bíblia na mão e teve a entrada liberada. No entanto, ao tentar sair do bairro depois de deixar o passageiro, o veículo foi surpreendido por tiros. Carine foi a única atingida. Nenhum suspeito foi preso até agora.
A pastora foi socorrida para o Hospital Geral Roberto Santos (HGRS), onde passou por uma cirurgia delicada de quatro horas para retirada do projétil, além de depender de transfusão de sangue. Após evolução clínica, ela foi transferida para o Hospital de Cuidados Paliativos, no Monte Serrat, onde permaneceu até receber alta definitiva quase cinco meses após o atentado.



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