
O Ministério da Saúde descredenciou 9.180 estabelecimentos do Programa Farmácia Popular após a retomada do recadastramento anual obrigatório, interrompido desde 2018. Segundo a pasta, as unidades não enviaram a documentação necessária ou deixaram de renovar o cadastro, e o processo, realizado em parceria com a Caixa Econômica Federal, foi encerrado em 31 de julho.

Apesar da exclusão, cerca de 24 mil farmácias seguem credenciadas, oferecendo gratuitamente 41 tipos de medicamentos e insumos de saúde. Somente no primeiro semestre de 2025, quase 22 milhões de pessoas foram atendidas, e a expectativa é alcançar 26 milhões até o fim do ano.
Além disso, cerca de 5 mil unidades foram suspensas por suspeita de irregularidades, detectadas por um monitoramento que analisa 25 indicadores, como uso indevido de CPFs, frequência de retiradas e quantidade de medicamentos distribuídos em relação à população atendida. Entre 2023 e 2025, essas ações já recuperaram R$ 8 milhões aos cofres públicos.

Somente no primeiro trimestre de 2025, mais de 12,7 milhões de tentativas de fraude foram bloqueadas — uma média de 140 mil por dia. O Ministério também retomou inspeções presenciais em 21 estados para garantir a distribuição regular de remédios, fraldas geriátricas e absorventes.
Criado em 2004, o Farmácia Popular oferece gratuitamente medicamentos para doenças crônicas como hipertensão, diabetes, asma, rinite, osteoporose, glaucoma e Parkinson, além de contraceptivos, fraldas e absorventes.
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Foto Reprodução/Ministério da Saúde
Informações Diário do Comércio
Redação Nayarha Santos

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