
A movimentação em torno das eleições de 2026 ganhou novo peso nesta semana, quando aliados próximos de Jair Bolsonaro passaram a confirmar que o ex-presidente, atualmente preso na sede da Polícia Federal em Brasília, decidiu apontar o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) como seu nome para a disputa presidencial. A escolha, feita de forma reservada, marca a primeira manifestação explícita de Bolsonaro sobre quem pretende ver como sucessor político.

Dentro do PL, a indicação é vista como uma possibilidade de unificação das diferentes alas do partido, especialmente porque o senador teria à disposição palanques fortes em estados estratégicos, como São Paulo, com o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o Rio de Janeiro, sob gestão de Cláudio Castro (PL). Para aliados, essa base regional oferece um ponto de partida consistente para uma campanha presidencial.
No núcleo familiar, o nome de Flávio também é considerado o que transmitiria maior previsibilidade à classe política e ao mercado. Seu perfil mais moderado, em comparação ao dos irmãos, é apontado como um elemento que reduz resistências internas e facilita articulações com setores que buscam estabilidade em meio às incertezas do cenário eleitoral.



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