
Um simples bip foi suficiente para tirar Everton Gomes, de 30 anos, da disputa por uma vaga no ensino superior. O candidato realizava o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) neste domingo (9), em Manaus, quando o relógio digital que usava emitiu um som automático, o que resultou em sua eliminação imediata.

De acordo com o participante, o alarme foi disparado de forma involuntária, apenas marcando a troca de hora. Everton relatou nas redes sociais que tentou explicar o ocorrido aos fiscais, mas o som, ainda que breve, foi suficiente para o cumprimento do regulamento do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).
Segundo o Ministério da Educação (MEC), qualquer aparelho eletrônico que emita som ou produza algum tipo de alerta, mesmo se guardado ou lacrado, implica desclassificação imediata. A regra visa garantir igualdade de condições e segurança na aplicação do exame, reduzindo qualquer possibilidade de fraude.

O caso repercutiu nas redes sociais e gerou debate entre internautas, que se dividiram entre críticas à rigidez das normas e apoio à fiscalização. Apesar da frustração, Everton afirmou que pretende tentar novamente no próximo Enem — desta vez, com um relógio analógico e sem risco de bip.


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