
Depois de passar seis anos encarcerada por um crime que não cometeu, Damaris Vitória Kremer da Rosa, de 31 anos, não teve tempo de recomeçar a vida. A jovem foi absolvida em agosto de 2025, mas morreu dois meses depois, em Santa Catarina, vítima de um câncer que avançou durante o período em que esteve presa sem receber o tratamento necessário.

O caso teve início em 2018, no Rio Grande do Sul, quando Damaris foi acusada de envolvimento em um homicídio, apesar da ausência de provas consistentes. A defesa sempre sustentou sua inocência, mas a lentidão do processo fez com que ela permanecesse detida por anos. Somente em março de 2025, já em estado grave de saúde, a Justiça concedeu prisão domiciliar humanitária, permitindo que ela fosse morar com a mãe em Balneário Arroio do Silva (SC), onde iniciou o tratamento oncológico.
Mesmo assim, o tempo perdido foi irrecuperável. Quando finalmente reconhecida inocente pelo júri, Damaris já não resistia aos efeitos da doença que se agravou na prisão.



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