
Filipe Martins, ex-assessor de Jair Bolsonaro, terá que justificar ao Supremo Tribunal Federal (STF) a perda de sinal de sua tornozeleira eletrônica registrada no último dia 23 de outubro. O equipamento, usado para monitoramento judicial, ficou sem comunicação por cerca de uma hora, entre 17h50 e 18h53, segundo a Polícia Penal do Paraná. A defesa tem cinco dias para apresentar explicações, sob risco de prisão imediata.

O ex-assessor é réu no chamado “Núcleo 2” da investigação sobre o esquema golpista apurado pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Ele é acusado de participar da elaboração de uma minuta que detalharia ações para tentar alterar o resultado das eleições, no final do governo Bolsonaro.
A decisão do ministro Alexandre de Moraes reforça a fiscalização sobre os investigados que respondem em liberdade mediante monitoramento eletrônico. Qualquer falha no cumprimento das medidas pode resultar em restrições mais severas ou prisão preventiva, caso as justificativas não sejam consideradas convincentes pela corte.



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