
A marca de cosméticos WePink, da influenciadora Virginia Fonseca, está sendo investigada pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO) após registrar cerca de 120 mil reclamações em menos de dois anos. As queixas envolvem propaganda enganosa, atrasos na entrega de produtos e exclusão de comentários críticos nas redes sociais.

A ação, protocolada na quarta-feira (8) em parceria com o Procon, aponta que as “flash sales” — ofertas relâmpago promovidas pela marca — criavam um senso artificial de urgência, incentivando compras impulsivas e explorando a vulnerabilidade psicológica dos consumidores. Segundo o promotor Élvio Vicente da Silva, o uso da imagem da influenciadora agravou a situação, pois “milhares de seguidores confiam em sua recomendação”.
De acordo com o MP, somente em 2025 já foram registradas 30 mil novas queixas contra a WePink, além das 90 mil notificadas em 2024. O órgão estima que o número real de consumidores insatisfeitos possa chegar a 300 mil, considerando os casos não formalizados.

O advogado da empresa, Felipe de Paula, declarou que a WePink ainda não foi oficialmente citada e, portanto, não se manifestou sobre os termos da ação.

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