
O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) atualizou nesta segunda-feira (6) o cadastro de empregadores que mantiveram trabalhadores em condições análogas à escravidão. Ao todo, 159 novos nomes foram incluídos na lista, sendo 12 da Bahia, onde 67 pessoas foram resgatadas de situações degradantes.

Com esse número, a Bahia ocupa o quarto lugar entre os estados com mais registros, atrás de Minas Gerais (33), São Paulo (19) e Mato Grosso do Sul (13). As principais atividades envolvidas nos casos são criação de gado para corte, serviços domésticos, cultivo de café e construção civil — setores que frequentemente aparecem nas fiscalizações.
O MTE reforçou que o cadastro é público e atualizado semestralmente, após confirmação dos casos. Denúncias podem ser feitas de forma sigilosa pela internet, por meio do Sistema Ipê, plataforma exclusiva voltada ao recebimento de registros de trabalho análogo à escravidão.


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