
Uma investigação que começou em 2020 levou a prisão de uma ex-servidora da Fundação de Hematologia e Hemoterapia da Bahia (Hemoba), suspeita de desviar mais de R$ 500 mil dos cofres públicos. A detenção ocorreu nesta quarta-feira (17), em Salvador, durante a Operação Fluxo Vital, deflagrada pelo Departamento de Repressão e Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (Draco), no âmbito da Delegacia de Crimes Econômicos e Contra a Administração Pública (Dececap).

Segundo a Polícia Civil, os desvios eram feitos por meio de fraudes em pagamentos cadastrados no sistema interno da instituição, sempre vinculados a um único usuário associado à investigada. Ela simulava serviços supostamente prestados pela Hemoba e direcionava os valores para contas de terceiros ligados a ela.
A Polícia informou ainda que a ex-servidora também é investigada por peculato, inserção de dados falsos em sistema de informações e lavagem de capitais, já que movimentava recursos em contas bancárias de pessoas próximas. Ela está custodiada e à disposição da Justiça.

A operação contou também com mandado de busca e apreensão cumprido em endereços ligados à investigada.
Em nota, a Hemoba declarou que Simone foi exonerada assim que surgiram suspeitas de fraude, já que ocupava um cargo comissionado de vínculo temporário. A instituição ressaltou que colabora integralmente com os órgãos de investigação e destacou sua adesão recente ao Programa Bahia de Integridade Pública, que reúne medidas de prevenção e combate a irregularidades e corrupção.
> “A Hemoba segue firme em sua missão de salvar vidas e de servir, com responsabilidade, à sociedade baiana”, afirmou a instituição no comunicado.
As denúncias que levaram à apuração do caso foram apresentadas pela Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab), que também contribuiu com as investigações.
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Fonte: g1/TV Bahia
Redação Nayarha Santos
Foto Reprodução Arquivo Pessoal

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