
Sentir dores constantes no corpo, mesmo sem esforço físico ou lesão, é a realidade de quem vive com a fibromialgia. A síndrome crônica, reconhecida pela Organização Mundial da Saúde desde 1992, atinge principalmente mulheres entre 30 e 50 anos, mas também pode afetar homens e até crianças.

O que é e por que acontece
A fibromialgia se caracteriza por dores difusas e persistentes, acompanhadas de fadiga, problemas de sono e dificuldade de concentração. As causas ainda não são totalmente conhecidas, mas especialistas apontam alterações no sistema nervoso central, que passa a interpretar estímulos comuns como dor intensa. Estresse, traumas, infecções e predisposição genética podem estar envolvidos.

Sintomas mais comuns
Dor generalizada por mais de três meses
Cansaço constante
Sono não reparador
Falhas de memória e concentração
Ansiedade e depressão associadas
Diagnóstico e tratamento
Não há exame específico para detectar a fibromialgia. O diagnóstico é clínico e geralmente feito por um reumatologista, após descartar outras doenças.
Embora não tenha cura, o tratamento ajuda a controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida. Ele pode incluir medicamentos, atividade física regular (como caminhadas, pilates ou hidroginástica), fisioterapia, terapia psicológica e hábitos de sono saudáveis.
Convivendo com a síndrome
A fibromialgia é chamada de “dor invisível” porque não aparece em exames, mas limita o dia a dia de quem convive com ela. Por isso, a informação é fundamental para ampliar o diagnóstico precoce, combater o preconceito e garantir mais empatia aos pacientes.
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