
O goleiro Cássio, do Cruzeiro, usou as redes sociais para relatar a luta da família em busca de uma escola para a filha, Maria Luiza, de sete anos, diagnosticada com transtorno do espectro autista (TEA). Segundo o atleta, a maioria das instituições de ensino em Belo Horizonte se recusa a aceitar a matrícula da menina.

Em publicação no Instagram, o camisa 1 afirmou que a resposta negativa se repete mesmo em escolas que se apresentam como inclusivas. Um dos principais obstáculos apontados por ele é a não autorização para que Maria seja acompanhada por uma profissional que a auxilia desde a infância.
> “Se não fosse por uma única escola ter aceitado a minha filha, a Maria simplesmente não teria como estudar em Belo Horizonte”, desabafou o goleiro.

A Lei nº 12.764/2012, que criou a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, garante que estudantes com TEA sejam considerados pessoas com deficiência, com direito a adaptações no ensino e a acompanhante especializado em sala de aula.
O jogador concluiu a mensagem afirmando que a realidade vivida pela filha revela a distância entre o discurso de inclusão e a prática:
> “Como pai, ver sua filha rejeitada simplesmente por ser autista é algo que corta o coração. Inclusão não é só palavra bonita em propaganda, é atitude.”
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Redação Nayarha Santos
Foto Reprodução Instagram

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