
O leite materno é considerado o primeiro superalimento da vida. Rico em nutrientes, anticorpos e enzimas, ele protege o bebê contra infecções, fortalece o sistema imunológico e contribui para o desenvolvimento físico e cognitivo. Por isso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde recomendam o aleitamento materno exclusivo até os 6 meses de vida – ou seja, sem oferecer água, chás, sucos ou qualquer outro alimento.

Além da nutrição, amamentar promove um vínculo único entre mãe e filho. Estudos mostram que o contato pele a pele ajuda a acalmar o bebê, regula a temperatura corporal e até reduz riscos de depressão pós-parto.
Outro dado curioso: o leite materno muda de composição ao longo do dia e da fase de crescimento, adaptando-se às necessidades da criança como um alimento “sob medida”.

Aos 6 meses, o organismo do bebê está pronto para conhecer novos sabores e texturas. É o início da introdução alimentar, etapa fundamental para o desenvolvimento do paladar e a formação de hábitos saudáveis.
O processo deve ser gradual e divertido: frutas amassadas, purês de legumes coloridos e cereais cozidos são ótimos primeiros alimentos. Carnes, feijões e ovos entram aos poucos, garantindo ferro e proteínas para o crescimento.
É importante evitar açúcar, sal e alimentos ultraprocessados nesse período. Bebês naturalmente preferem o sabor doce do leite materno, por isso o contato com sabores naturais é essencial para ampliar a aceitação de diferentes alimentos no futuro.
Uma curiosidade que surpreende muitos pais: mesmo após a introdução alimentar, o leite materno continua sendo uma poderosa fonte de nutrientes e deve seguir como complemento até, pelo menos, os 2 anos de idade.
Transformar a introdução alimentar em um momento leve e exploratório – deixando o bebê tocar, cheirar e experimentar os alimentos – cria memórias afetivas e incentiva uma relação positiva com a comida.
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Redação Nayarha Santos

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