
A brasileira Juliana de Souza Pereira Marins, de 26 anos, morreu após cair de um penhasco durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia. A jovem, natural de Niterói (RJ), fazia uma trilha noturna no dia 20 de junho quando, exausta, pediu apoio ao guia, que teria a deixado sozinha. Nesse intervalo, Juliana caiu de uma altura estimada entre 300 e 600 metros.

No dia seguinte, ela foi localizada com vida por drones, fazendo sinais e gritando por socorro. No entanto, o resgate só ocorreu quatro dias depois, já sem chances de salvá-la. A família afirma que, se o socorro tivesse acontecido nas primeiras horas, Juliana poderia ter sido salva.
A operação foi marcada por falhas das autoridades indonésias, dificuldade de acesso e, principalmente, pela atuação decisiva de voluntários locais,como o alpinista Agam, que localizaram o corpo. A atuação diplomática do Brasil também foi criticada. A família acusa o Itamaraty de lentidão, desinformação e abandono.

Comovido com o caso, o jogador Alexandre Pato se comprometeu a custear o translado do corpo ao Brasil. Já o senador Romário anunciou que vai propor a criação da Lei Juliana Marins, para garantir apoio integral do governo brasileiro a cidadãos em situações emergenciais no exterior.
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Redação Nayarha Santos
Foto Reprodução/ Instagram

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