
O refluxo gastroesofágico é uma condição comum que afeta milhões de pessoas no mundo. Ele ocorre quando o conteúdo do estômago — como alimentos, ácidos e enzimas digestivas — volta para o esôfago, causando desconforto e possíveis complicações se não tratado adequadamente.
Causas e sintomas
O refluxo geralmente é causado por um enfraquecimento ou mau funcionamento do esfíncter esofágico inferior, uma válvula muscular que separa o esôfago do estômago. Quando essa válvula não fecha corretamente, o ácido gástrico pode retornar ao esôfago.
Entre os principais sintomas estão:
Azia (sensação de queimação no peito)
Regurgitação ácida
Dor no peito
Tosse seca ou rouquidão
Sensação de nó na garganta
Em casos mais graves, o refluxo pode evoluir para uma doença chamada Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE).
Fatores de risco
Alguns fatores aumentam a chance de desenvolver refluxo, como:
Obesidade
Gravidez
Tabagismo
Consumo excessivo de álcool, café e alimentos gordurosos
Uso de roupas apertadas ou deitar-se logo após as refeições
Cuidados e prevenção
O tratamento envolve mudanças no estilo de vida e, em alguns casos, medicamentos prescritos por um médico. Veja alguns cuidados importantes:
- Evite alimentos gatilho: Alimentos ácidos, picantes, gordurosos, chocolates, cafeína e bebidas alcoólicas podem piorar os sintomas.
- Faça refeições menores e mais frequentes: Comer em grandes quantidades aumenta a pressão no estômago.
- Espere ao menos 2 horas para deitar-se após comer: Isso reduz o risco de refluxo durante o repouso.
- Eleve a cabeceira da cama: Dormir com a cabeça mais elevada ajuda a prevenir o retorno do ácido.
- Mantenha um peso saudável: O excesso de peso aumenta a pressão abdominal, contribuindo para o refluxo.
- Evite o tabaco e o álcool: Ambos enfraquecem o esfíncter esofágico inferior.
Quando procurar um médico
Se os sintomas forem frequentes (duas vezes por semana ou mais) ou acompanhados de dificuldades para engolir, perda de peso ou vômitos frequentes, é fundamental buscar orientação médica. O diagnóstico pode incluir endoscopia digestiva, pHmetria esofágica e outros exames.
Embora o refluxo gastroesofágico seja uma condição comum, ele pode impactar significativamente a qualidade de vida se não for tratado. Com mudanças simples na rotina e orientação profissional, é possível controlar os sintomas e prevenir complicações mais graves.
Redação Nayarha Santos

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