
Situação é crítica entre crianças menores de cinco anos, com aumento expressivo de internações e óbitos por vírus respiratórios
O Rio Grande do Sul enfrenta uma crise sanitária com o crescimento alarmante dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em 2025. Até o dia 20 de maio, foram registradas 4.099 hospitalizações e 305 mortes em decorrência de doenças respiratórias graves, segundo a Secretaria Estadual da Saúde.
A gravidade do cenário levou o governo estadual a decretar emergência em saúde pública, com validade de 120 dias. A medida busca aliviar a pressão sobre o sistema de saúde e acelerar ações de prevenção e atendimento à população.
Os dados chamam atenção especialmente pela alta incidência entre crianças menores de cinco anos, que somam 1.374 hospitalizações e 10 mortes. O Vírus Sincicial Respiratório (VSR) tem sido o principal causador das internações nessa faixa etária, respondendo por 495 casos — 95% deles em crianças pequenas.
Além do VSR, outros vírus também têm contribuído para o agravamento da situação. A gripe (Influenza) causou 526 hospitalizações e 43 óbitos no estado até agora. Já a covid-19 continua sendo um agente significativo entre os casos graves, demonstrando que a pandemia ainda impõe desafios à saúde pública.
Diante da emergência, as autoridades de saúde reforçam a importância da vacinação contra a gripe e covid-19, especialmente entre os grupos de risco, e recomendam atenção aos sintomas respiratórios, principalmente em crianças e idosos. O uso de máscaras em ambientes hospitalares e a higienização das mãos seguem como medidas importantes de proteção.
Com o sistema de saúde sob forte pressão, o governo estadual trabalha na ampliação de leitos pediátricos e na redistribuição de recursos para garantir atendimento adequado à população durante o período crítico.
Redação Nayarha Santos
Informações ClicRDC

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