
O Partido Democrático Trabalhista (PDT) anunciou nesta terça-feira seu desligamento oficial da base do governo, adotando uma postura de independência no Congresso Nacional. A decisão foi tomada após semanas de atritos sobre pautas econômicas e divergências em relação à condução de políticas públicas.
Em nota divulgada à imprensa, a Executiva Nacional do PDT afirmou que “a decisão reflete o compromisso histórico do partido com os valores trabalhistas e a defesa da soberania nacional”, destacando ainda que continuará votando favoravelmente em temas que estejam alinhados com seus princípios, mas não mais atuará de forma alinhada ao Palácio do Planalto.
Segundo interlocutores do partido, o estopim para o rompimento foi a condução da reforma administrativa, considerada pelo PDT como prejudicial ao funcionalismo público. A legenda vinha demonstrando desconforto com a falta de espaço no governo e com decisões unilaterais do Executivo.

Lideranças do PDT, como o presidente nacional Carlos Lupi e o deputado André Figueiredo, reforçaram que o partido seguirá atuando de forma propositiva e responsável. “Não somos oposição automática, mas também não podemos compactuar com o que fere nossos princípios”, declarou Figueiredo.
Com a mudança, o cenário político no Legislativo se torna mais fragmentado, exigindo maior habilidade de articulação do governo para avançar com sua agenda
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REDAÇÃO NAYRHA SANTOS

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